domingo, 19 de diciembre de 2010

3 D e Crónicas de Narnia



Ontem fui ver Crónicas de Narnia com minha amiga Carmen. Fiz questão que fosse em 3D. Ah, depois de Avatar fiquei viciada nesse negócio (bem, na verdade, o de ontem foi meu segundo filminho em 3D só). Mas na última entrega de Harry Potter vai ser o máximo dos máximos ver Lord Voldemort se ferrar quase dentro da minha cara! :-) Mas 3D é esquisito. Nem é como a realidade nem é como os filmes normais. É um negócio estranho. E a gente adora uma novidade estranha, né?
Bem, essa aí do lado é minha cara com o óculos de 3D. Era pra ter devolvido no final, mas eu já tinha guardado e trouxe pra casa :-)

Amei o filme. No começo estava achando meio mais ou menos. Eu vi o primeiro, com a Dinha, mas os outros não. A Carmen que é fã me explicou um pouco. Ela também adora Senhor dos Anéis e Harry (algo me diz que a Amanda ia gostar dela). Fiquei apaixonada pelo Leão, que lindo, que doce e que forte. Tão sereno. Essa serenidade sábia é fascinante. Ainda não cheguei lá não. Só às vezes. Mas em geral, a "alma andaluza" fala mais alto e é difícil ser serena. O Juan falava que se minha família tivesse nascido na Espanha seriamos todos andaluzes. Por que será, hein? :-)

jueves, 9 de diciembre de 2010

Congelados.

Estou numa fase "comida congelada". Ah, sei que não é o ideal, mas no pouco tempo que tenho livre, sem traduções, alunos ou estudos, prefiro ver House a ficar cozinhando... E aqui tem uns congelados tão bons... não vai durar muito tempo não, tá?
É um pecado muito grande? :-)

lunes, 6 de diciembre de 2010

Dois blogs e House

Esquisofrenia ("caracteriza-se essencialmente por uma fragmentação da estrutura básica dos processos de pensamento", segundo uma duvidosa enciclopédia eletrônica). Talvez esse seja um bom diagnóstico pra quem decide ter dois blogs. Ou não. Somos todos um pouco esquisofrênicos, né? Acho que lá no outro vai ficar a parte mais séria, mas não necessariamente. O que sei é que aqui é o espaço do "cabe tudo", caixinha no fundo do armário mesmo. Sei lá o que pode sair.
Mas, "malfeito feito" tenho dois. Agora vamos ver no que dá. Minha irmã tem três. Ela deve ser mais maluca. A gente justifica: um é pessoal, o outro profissional, o outro... um pouco de cada :-) Na verdade, tudo é pessoal e tudo é profissional, e tudo é um pouco de cada.
Não ligo de ser esquisofrênica, todo mundo é (acho que já falei isso...) e acho também que depois de House todo mundo pensa que sabe fazer diagnósticos. Igual a Dora, mãe da Val, que pensa que é forense porque vê CSI. Ela é uma das pessoas mais divertidas e lúcidas que eu conheço. Sobre a lucidez não posso dizer o mesmo de mim e da filha dela.
Ah, falando em House, já não posso viver sem essa série. É um absurdo dizer isso, mas só sei que é assim. Não posso. :-)

jueves, 25 de noviembre de 2010

Minha querida Ártemis

Ela sempre esteve presente.
É mesmo difícil imaginar momentos importantes sem certas pessoas, e ela é uma dessas. Em todos os instantes realmente decisivos da minha vida nessa coisa que chamamos de "academia" ela estava lá. Às vezes não fisicamente, mas essas são poucas. Começou quando iniciamos a mania de voar por aí, e isso nos leva pra lá e pra cá. Mas ela está sempre comigo e eu com ela.
Não lembro do dia em que a conheci, mas existe um antes e um depois desse momento.
Lembro do nosso primeiro trabalho importante juntas... O tema era louco, as ideias idem, mas conseguíamos convencer até mesmo uma das mais sérias professoras da faculdade, a orientar-nos e dar-nos bolsa. E as bolsas... como elas eram esperadas, desejas e merecidas, claro. A primeira para comprar uma caixa inteira de sorvete de bombom (como era o nome mesmo)? Nosso sonho. Entre cartas de tarot, textos de psicanálise yunguiana fomos começando os passinhos nisso de "pesquisar". Pesquisando aqui e acolá descobrimos que nosso caminho estaria em outros "senderos". Fomos juntas para a estrada da língua espanhola. E como nos divertíamos! Tudo era festa. Não podemos esquecer. Nossa relação com o espanhol começou festiva, e nos momentos de tristeza temos que lembrar disso. Nossas risadas chegavam a incomodar em certos lugares. E fomos juntas dar aulas no curso de idiomas, e em empresas; as universidades nos separaram, mas continuamos compartilhando muitas, muitas coisas sempre. São tantas histórias...
Fomos juntas tentar entender o mundo pelos olhos dos mistérios e das magias. Ela foi antes, e me levou. Nos desiludimos juntas, de formas diferentes. Lutamos juntas pelo bem e contra o mal. E continuamos fazendo, mesmo sabendo que bem e mal são só palavras,e que está tudo junto e misturado. Através dela sou um pouco mãe, compartilhamos o amor infantil. Compartilhamos os sonhos e cada uma busca seu caminho. Mas sempre estamos uma com a outra. Não há dúvidas.
Ela fez aniversário. Esse é um presentinho. Ainda faltam dois. Lembra, Di? Tem que ser três presentes.
Te amo.